O prefeito de Foz do Iguaçu, General Silva e Luna, recebeu na última terça-feira (29) representantes do Sindicato dos Taxistas (Sindtaxi) e sinalizou abertura para atender parte das reivindicações da categoria. Entre os pedidos estão o reajuste da tarifa, readequação dos pontos de táxi e intensificação da fiscalização contra o transporte clandestino.

A presidenta do Sindtaxi, Alice Brandão, afirmou que a reunião foi positiva e que as demandas foram compreendidas pelo Executivo. “Agradecemos ao prefeito Silva e Luna pela receptividade. Apresentamos um ofício com as principais reivindicações da categoria, que envolvem tanto o reajuste da tarifa, defasada desde 2022, quanto ações para coibir o transporte irregular em pontos como o aeroporto, a rodoviária e os atrativos turísticos”, disse.

Segundo ela, os custos operacionais da frota aumentaram significativamente nos últimos anos, o que pressiona a rentabilidade dos profissionais. “A manutenção dos veículos, o combustível e outros insumos encareceram muito desde o último reajuste. Precisamos de uma tarifa que reflita essa realidade”, afirmou.

O sindicato também solicitou que sejam feitas adequações nos pontos de táxi, com prioridade para os motoristas que já atuam nas áreas em questão. “Queremos que as alterações considerem o histórico dos profissionais, valorizando quem está na praça há mais tempo”, disse Brandão.

De acordo com a dirigente, as reivindicações foram bem recebidas. “O prefeito demonstrou sensibilidade e determinou que os pedidos sejam avaliados pela equipe técnica da governança municipal, para verificação da legalidade e viabilidade das propostas”, pontuou.

O prefeito General Silva e Luna destacou a importância do setor para a mobilidade urbana e para o atendimento ao setor turístico. “Os taxistas fazem parte da estrutura de acolhimento da cidade e prestam um serviço relevante à população. Vamos tratar os pedidos com responsabilidade, dentro dos parâmetros legais e técnicos”.

A secretária de Transporte e Mobilidade Urbana e superintendente do Foztrans, Aline Maicrovicz, acompanhou o encontro e informou que os estudos já estão em andamento. “Estamos analisando os pontos apresentados pelo sindicato, especialmente a necessidade de correção tarifária e as condições dos pontos de embarque. Também vamos reforçar a fiscalização para coibir o transporte clandestino, que prejudica quem trabalha de forma regularizada”, concluiu.