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Oeste do Paraná lidera volume de investimentos da Copel em 2025

A região receberá o maior volume de recursos em obras e tecnologia para o fornecimento de energia estável e de qualidade para todos os perfis de consumo

Nelio Sander
Por: Nelio Sander
27/03/2025 às 11h25
Oeste do Paraná lidera volume de investimentos da Copel em 2025
Foto: João Paulo da Silva Gomes/COPEL

Com o aporte de R$ 523,3 milhões definidos para este ano, a região Oeste paranaense é a que receberá o maior montante de investimentos da Copel. Nas áreas urbanas e rurais, em obras de alta tensão, que garantem robustez nas redes de transmissão, em média tensão, para a melhoria da distribuição de energia, e na tecnologia da Rede Elétrica Inteligente. Os investimentos totais da companhia para 2025 somam R$ 2,5 bilhões em obras na rede de energia em todas as regiões do Estado.

“A Copel está alinhada ao desenvolvimento do Paraná, a quarta maior economia do Brasil e em franca expansão. No Oeste, o plano de obras da companhia contempla investimentos na transmissão e em tecnologias que promovem melhoria no sistema elétrico”, explica a gerente do Departamento de Ativos da Copel, Graziella Gonçalves.

“São intervenções destinadas a garantir o fornecimento de energia estável e de qualidade para todos os perfis de consumo, desde o setor produtivo da agroindústria, sólido e de referência, até as unidades consumidoras residenciais, comerciais e de serviços das cidades-polo, que impulsionam o desenvolvimento sustentável da região”, afirma.

Os recursos aplicados nas cidades do Oeste envolvem obras de implantação e ampliação de subestações de energia e linhas de alta tensão; novos equipamentos para o reforço na qualidade da distribuição e em tecnologia de automação da rede com a instalação de medidores inteligentes, que permitem ao cliente controle do consumo de energia e maior agilidade na manutenção e detecção interrupções por parte da Copel.

ENERGIA NA PONTA

Do total de investimentos da Copel no Oeste do Paraná para este ano, R$ 177,3 milhões serão aplicados em obras de média tensão, para reforçar a qualidade da distribuição de energia na ponta nos 60 municípios da região, nas áreas rurais e urbanas.

O avanço do Programa Paraná Trifásico levará energia mais potente, eficiente e econômica, tanto para o pequeno agricultor como para grandes cooperativas e agroindústrias.

Esse pacote de investimentos de execução do plano de obras da Copel envolve ainda a expansão de redes, a compra e instalação de novos equipamentos, bem como o atendimento a novas demandas por energia.

“Essas obras trazem importantes melhorias para o sistema elétrico. A instalação de novos circuitos e alimentadores aumentará a redundância e a estabilidade da rede que interliga a região. Além disso, a implementação de novos religadores automáticos permitirá reduzir oscilações e interrupções de energia em grande escala, realizando desligamentos apenas nos trechos afetados por defeitos”, afirma Graziella.

Também terão subestações ampliadas as cidades de Foz do Iguaçu, Medianeira, Guaíra, Mercedes, Santa Terezinha de Itaipu, Cafelândia e Santa Helena. Outros R$ 16,7 milhões serão investidos na implantação de linhas de distribuição de alta tensão entre Capitão Leônidas Marques e Barão de Capanema, fortalecendo a transmissão e a cobertura na ligação entre as cidades do Oeste e Sudoeste paranaenses.

“A implantação das subestações no Oeste e nas demais regiões do Estado segue o planejamento da companhia que leva em conta a quantidade de energia demandada por perfil de cliente, seja para o setor produtivo ou consumo residencial, tanto no campo como nas cidades-polo”, explica Graziella.

As subestações possibilitam que a energia chegue com qualidade ao cliente, minimizando interrupções e facilitando remanejamentos em casos de emergências. Ajudam a manter a energia estável e acessível, evitando desperdícios e assegurando que a distribuição seja feita de forma segura e eficiente, conforme a demanda local.

“São estruturas projetadas para atender às necessidades específicas de cada região, levando em consideração fatores como o desenvolvimento econômico, o crescimento populacional, as condições climáticas e outras variáveis relevantes”, reforça Graziella.

AMPLIAÇÃO

Os investimentos em infraestrutura de alta tensão na região somam R$ 122,9 milhões, em subestações e em linhas de transmissão.

Serão aplicados R$ 51,6 milhões na implantação da nova subestação de energia em Capitão Leônidas Marques e mais R$ 54,4 milhões em obras de ampliação de nove subestações no Oeste, duas delas em Cascavel: a subestação Pinheiros com investimentos já antecipados de R$ 6,6 milhões e obras já executadas e mais R$ 7 milhões na subestação Cascavel, com obras a serem finalizadas até o fim do ano.

REDE ELÉTRICA INTELIGENTE

No Programa Rede Elétrica Inteligente (REI), com a digitalização da rede e na implantação de medidores inteligente (smart-meters), a Copel está investindo R$ 223 milhões, neste ano, na região Oeste.

Cascavel, que teve implantado, em fevereiro, o medidor inteligente de número um milhão, lidera os investimentos do REI para este ano, com R$ 55,3 milhões aplicados nesta área.

A nova tecnologia agora está chegando a todas as 127.300 unidades consumidoras de Foz do Iguaçu, a segunda cidade em volume de recursos do REI, com R$ 42,6 milhões previstos em 2025. Na sequência dos maiores investimentos do REI no Oeste paranaense está Toledo, com R$ 23,8 milhões; Marechal Cândido Rondon, com 9,2 milhões; e Medianeira, com R$ 8 milhões.

De acordo com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), os medidores inteligentes – homologados pelo Inmetro – cumprem uma função relevante, pois monitoram o consumo de energia e enviam os dados para a distribuidora em tempo real, evitando a necessidade de leitura presencial e a possibilidade de erros ou impedimentos nesse processo.

Gustavo Klinguelfus, engenheiro e gestor de projeto da Rede Elétrica Inteligente da Copel, destaca que a nova tecnologia da Rede Elétrica Inteligente permite identificar padrões de uso, evitar desperdícios e distribuir melhor o funcionamento dos aparelhos ao longo do dia.

“Os medidores são seguros e aferidos pelo Inmetro, por isso é importante que os consumidores se atentem ao seu histórico de consumo no ano anterior, uma vez que a variação recebe forte influência das temperaturas neste período do ano”, orienta ele.

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