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Oficializada a renovação de contrato para transporte coletivo

Decisão foi anunciada em entrevista coletiva com as explicações do executivo de Foz do Iguaçu

Nelio Sander
Por: Nelio Sander
06/03/2025 às 15h41
Oficializada a renovação de contrato para transporte coletivo
Assessoria

Na prática a teoria muda. Na campanha eleitoral e mesmo depois da eleição a intenção manifestada pelo prefeito de Foz do Iguaçu, Joaquim Silva e Luna era de não renovação com a atual empresa de transporte coletivo.

Mas, vencendo o prazo do contrato emergencial em vigor, o anúncio foi de renovação por até dois anos, para que neste período seja feita a licitação do serviço.

A herança deixada nessa atividade pela administração anterior foi trágica e quem continua, já por longos anos, tendo o verdadeiro prejuízo é a população. Custos cada vez maiores drenando os recursos e serviços deficitários sendo ofertados.

Na manhã desta quinta-feira (6), o prefeito Silva e Luna, acompanhado da Secretária de Transporte e Mobilidade Urbana/Foztrans, Aline Maicrovicz, e do Procurador Geral do Município, Rafael Arguello, em coletiva de imprensa explicaram as razões da renovação temporária do contrato com a empresa de transporte coletivo Visac.

A decisão teria sido motivada pela proximidade do término do contrato vigente e pela impossibilidade de realizar um novo processo licitatório em tempo hábil, evitando assim a interrupção dos serviços de transporte na cidade.

Silva e Luna enfatizou que não haverá alteração no preço da passagem durante este período temporário.

A Secretária de Transporte e Mobilidade Urbana/Foztrans, Aline Maicrovicz, explicou que o “estudo que está sendo feito contempla análise tarifária, análise de linhas, onde serão construídos os terminais, as linhas alimentadoras e o tipo de veículo, como os elétricos, ônibus articulado, quais os horários e bairros que mais precisam de veículos. Tudo isso o estudo vai trazer”, comentou.

“Estamos num momento emergencial, mas é importante salientar que a primazia do interesse público está acima do interesse privado. O estudo deveria ter sido contratado antes, mas isso só aconteceu em dezembro de 2024, portanto, a pior escolha de um gestor público seria a interrupção do serviço”, comentou o Procurador Geral do Município, Rafael Arguello.

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